20 janeiro 2007

Blu-ray?


Blu-ray é um formato de disco óptico da nova geração de 12 cm de diâmetro (igual ao CD e ao DVD) para vídeo de alta definição e armazenamento de dados de alta densidade. Compete para se converter no padrão de discos ópticos sucessor do DVD. Seu rival é o HD-DVD. O disco Blu-Ray faz uso de um laser de cor violeta de 405 nanometros permitindo gravar mais informação num disco do mesmo tamanho (o DVD usa um laser de cor vermelha de 650 nanometros). Blu-ray obteve o seu nome a partir da cor azul do raio laser ("blue ray" em inglês significa "raio azul"). A letra "e" da palavra original "blue" foi eliminada porque, em alguns países, não se pode registar, para um nome comercial, uma palavra comum. Este raio azul mostra uma longitude de onda curta de 405 nm e, conjuntamente com outras técnicas, permite armazenar substancialmente mais dados que um DVD ou um CD. Blu-ray e HD-DVD dividem as mesmas dimensões e o aspecto externo.

A Blu-ray Disc Association (BDA) é responsável pelos padrões e o desenvolvimento do disco Blu-ray.


Capacidade de armazenagem e velocidade


Os discos BD vem em diferentes formatos de disco.

BD-ROM: Um disco que é só de leitura.
BD-R: Disco gravável.
BD-RW: Disco regravável.
Um disco de camada única (Single Layer em inglês) Blu-Ray pode conter cerca de 25 GB de dados ou cerca de 6 horas de vídeo de alta definição mais áudio, e, no modo de dupla camada (Double Layer), este espaço se duplica, podendo conter, aproximadamente, 50 GB. Suporta os formatos de compressão MPEG-2, MPEG-4 e VC-1. A velocidade de transferência de dados é de 36 Mbit/s (54 Mbps para BD-ROM), mas protótipos a 2x de velocidade com 72 Mbit por segundo de velocidade de transferência estão em desenvolvimento. O BD-RW (formato regravável) padrão já está disponível, assim como os formatos BD-R (gravável) e o BD-ROM, como parte da versão 2.0 das especificações do Blu-ray. Em 19 de Maio de 2005, TDK anunciou um protótipo de disco Blu-ray de quatro camadas de 100 GB. Outros discos Blu-ray com capacidades de 200 GB (oito camadas) estão também em desenvolvimento.

Recentemente a TDK anunciou ter criado um disco Blu-ray experimental capaz de armazenar até 200 GB de informação em um único lado (seis camadas de 33 GB).


Tecnologia



O tamanho do "ponto" mínimo no qual um laser pode gravar está limitado pela difracção, e depende da longitude da onda de luz do laser e da largura da lente utilizada para gravar. No caso do laser azul-violeta utilizado nos discos Blu-ray, a longitude da onda é menor que nas tecnologias anteriores, aumentando portanto o aproveitamento do espaço físico no Blu-ray (0.85, comparado com 0.6 para DVD). Com ele, e graças a um sistema de lentes duplas e a uma camada protectora mais larga, o raio laser pode direccionar-se de forma muito mais precisa na superfície do disco. Os pontos de informação legíveis no disco são muito menores e, portanto, o mesmo espaço pode conter muito mais informação. Por último, mesmo com as melhorias na tecnologia, os discos Blu-ray incorporam um sistema melhorado de codificação de dados que permite guardar ainda mais informação.

Outra característica importante dos discos Blu-ray é sua resistência aos arranhões e impressões digitais devido à sua morfologia. Os discos têm uma capa de substrato, cujo nome comercial é Durabis, que é composta por uma camada de substrato de 1,1 mm para um lado e 1 mm para o outro para permitir a criação de mais ficheiros de dados e o uso de um só lado. Inicialmente, pensou-se em criá-los como cartuchos, semelhantes a disquetes de computador, mas a TDK descobriu um substrato que permite evitar os arranhões e facilitar a leitura (mesmo que agora eles sejam bem menos comuns) quando sujos de gordura. Esta nova característica será muito apreciada pelos utilizadores, porque dificulta o surgimento de defeitos como nos CD e DVD arranhados sendo, por isso, uma qualidade adicional quando comparado com o formato concorrente, HD-DVD.

12 janeiro 2007

Diferenças entre

Java X Javascript

Veremos a diferença entre estas duas linguagens com uma origem comum.


Queremos que fique claro que Javascript não tem nada a ver com Java, salvo em suas origens. Atualmente são produtos totalmente distintos e não guardam entre si mais relação que a sintaxe idêntica e pouco mais. Algumas diferenças entre estas duas linguagens são as seguintes:

  • Compilador. Para programar em Java necessitamos um Kit de desenvolvimento e um compilador. Entretanto, Javascript não é uma linguagem que necessite que seus programas se compilem, senão que estes se interpretem por parte do navegador quando este lê a página.

  • Orientado a objetos. Java é uma linguagem de programação orientada a objetos. (Mais tarde veremos que quer dizer orientado a objetos, para quem ainda não sabe) Javascript não é orientado a objetos, isto quer dizer que poderemos programar sem necessidade de criar classes, tal como se realiza nas linguagens de programação estruturada como C ou Pascal.

  • Propósito. Java é muito mais potente que Javascript, isto é devido a que Java é uma linguagem de propósito geral, com o que se podem fazer aplicações do mais variado, entretanto, com Javascript somente podemos escrever programas para que se executem em páginas web.

  • Estruturas fortes. Java é uma linguagem de programação fortemente tipada, isto quer dizer que ao declarar uma variável teremos que indicar seu tipo e não poderá mudar de um tipo a outro automaticamente. Por sua parte, Javascript não tem esta característica, e podemos colocar em uma variável a informação que desejarmos, independentemente do tipo desta. Ademais, poderemos mudar o tipo de informação de uma variável quando quisermos.

  • Outras características. Como vemos Java é muito mais complexo, mas também, mais potente, robusto e seguro. Tem mais funcionalidades que Javascript e as diferenças que os separam são o suficientemente importantes como para distinguí-los facilmente.


06 janeiro 2007

Kurumin 7 em fase final de Desenvolvimento

“O Kurumin 7 está entrando em sua fase final de desenvolvimento. Esta versão é uma das mais importantes dentro da história da distro, pois marca várias mudanças importantes dentro do projeto.

A primeira é uma mudança "estrutural". Versões anteriores do Kurumin eram baseados nos repositórios testing/unstable do Debian, que são destinados a desenvolvedores e usuários avançados. Embora ofereçam versões mais atualizadas dos pacotes, eles sempre resultam em pequenos problemas ao atualizar o sistema, o que é um grande problema para quem quer um sistema que "simplesmente funcione", sem que seja necessário acompanhar listas e pesquisar soluções.

O Kurumin 7, marca uma mudança importante no projeto, passando a ser baseado nas versões estáveis do Debian, o que garante atualizações suaves e a possibilidade de usar a mesma instalação por muito tempo, sem se preocupar com atualizações ou correções de segurança. Basta atualizar o sistema via apt-get e atualizar os ícones mágicos, para manter sua instalação atualizada, sem dor de cabeça.”

Enviado por Carlos E. Morimoto (morimotoΘguiadohardware·net) - referência.

Veja abaixo o restante do texto enviado por Carlos Morimoto.

Ele é baseado no Etch, cujo lançamento oficial está agendado para Dezembro. Além de vir com um conjunto bastante atualizado de pacotes, este será um release "de longa duração", que você poderá usar por um longo tempo, sem sustos ao tentar atualizar o sistema via apt-get

Outra novidade é a inclusão do NTFS-3G, que oferece suporte completo à escrita em partições NTFS, do Windows. Para ativá-lo, basta clicar no ícone "Montar partições em leitura e escrita" dentro do Meu Computador (também estão disponíveis os comandos para montagem manual). O sistema pede uma confirmação e, a partir daí, as partições do Windows passam a ser montadas com suporte a escrita.

Graças ao NTFS-3g, mais uma grave deficiência do sistema foi corrigida, facilitando a vida de quem mantém o Windows em dual boot, ou trabalha com manutenção. Imagine a praticidade de dar boot através de um live-CD, montar a partição NTFS do Windows e usar o ClamAV para remover os vírus ;).

Embora o ntfs-3g ainda seja considerado um software em estágio beta, problemas de corrupção de dados são bastante raros. Forcei uma série de situações potencialmente perigosas durante os testes, movendo pastas com mais de 1000 arquivos e subpastas, interrompendo operações no meio e até desligando o micro no botão durante uma cópia, sem conseguir causar problemas sérios na partição. Dentro da minha experiência, o máximo que poderia acontecer em casos mais extremos seria você precisar passar um scandisk através do próprio Windows para corrigir eventuais problema na estrutura do sistema de arquivos.

Outra coisa que chama a atenção é o desempenho. O ntfs-3g obtém taxas de transferência absurdamente maiores que o Captive e o Paragon, se aproximando do desempenho que seria oferecido por um sistema de arquivos "nativo". No Captive, além de todos os problemas e bugs, dificilmente se obtém mais de 300 kb/s de taxa de transferência, enquanto o ntfs-3g consegue manter entre 5 e 11 MB/s (oscilando de acordo com o tamanho dos arquivos copiados).

Além de quase todos os pacotes terem recebido atualizações em relação ao Kurumin 6.1, o Kernel também foi atualizado, para o 2.6.18.1, que além de atualizações nos drivers, trouxe melhorias importantes no conjunto de drivers para controladores serial ATA, corrigindo problemas de compatibilidade com diversas placas mãe recentes, onde antes era impossível instalar o sistema. Outras melhorias menos visíveis foram as melhorias no suporte a placas wireless em geral, no suporte aos leitores de cartões integrados (encontrados em muitos notebooks recentes) e a vários outros componentes recentes ou incomuns.

Foram incluídos também scripts para configuar o Bluetooth e compartilhar a conexão com o Palm, além do kmobiletools, kbluetoothd e kbtobexclient, formando um conjunto bem completo de aplicativos para quem quer colocar o desktop e o celular ou palm para conversarem via bluetooth. Se você tem um transmissor bluetooth e um aparelho compatível, não deixe de testar a novidade.

A partir do beta 3, passei a utilizar o grub como gerenciador de boot padrão, substituindo o lilo. Como não encontrei nenhum script de detecção que fosse confiável, escrevi um script próprio, que detecta os sistemas instalados e configura o grub automaticamente durante a instalação. Como de praxe, sugestões e correções são bem vindas. Caso tenha qualquer problema com relação ao grub, poste antes de mais nada o conteúdo do arquivo "/boot/grub/menu.lst" gerado durante a instalação (o próprio instalador oferece a opção de visualizar o arquivo antes mesmo do final da instalação). Apesar disso, o lilo continua disponível, basta escolhê-lo durante a instalação.

Foram incluídos também scripts para configuar o Bluetooth e compartilhar a conexão com o Palm, além do kmobiletools, kbluetoothd e kbtobexclient, formando um conjunto bem completo de aplicativos para quem quer colocar o desktop e o celular ou palm para conversarem via bluetooth. Se você tem um transmissor bluetooth e um aparelho compatível, não deixe de testar a novidade.

O beta 3 traz também as artes e boa parte das alterações visuais que estão sendo feitas para a versão final, incluindo algumas contribuições do Juliocbm e do Jkennedyjr, sem citar o trabalho do Luciano Lourenço, que dispensa apresentações. Os menus também foram reformulados e estão bem melhor organizados do que nas versões anteriores.

Acompanhe o tópico de desenvolvimento no: